A Usina Hidrelétrica de Itaipu, a maior do mundo em produção de energia, é um empreendimento binacional desenvolvido pelo Brasil e pelo Paraguai no Rio Paraná, na fronteira entre os dois países. A construção foi iniciada em 1975 e foi concluída em 2007 depois de uma expansão do projeto inicial.
O vertedouro é responsável pelo escoamento do excesso de água do reservatório, permanece aberto apenas em períodos de cheia em poucas partes do ano.
Alunos do Grupo PET Química e Física, NEF - Núcleo de Ensino de Física, e convidados. Ao fundo à esquerda, o logo da hidrelétrica, que trás as cores das bandeiras do Brasil e Paraguai.
Uma vista panorâmica de parte da barragem e da usina. no detalhe em vermelho, está um prédio de 6 andares que faz parte das instalações. A barragem tem ao todo 196 metros de altura e 7.919 metros de comprimento.
As visitas técnicas e passeios turísticos são acompanhados por guias treinados e com auxílio de ônibus, que faz paradas em pontos estratégicos para fotos e explicações. Para segurança, no interior da usina é obrigatória a utilização de capacetes de proteção.
Ilustração de uma unidade geradora e seus componentes isolados. São vinte unidades geradoras que geram até 14.000 MW de energia elétrica. Cada unidade geradora chega a pesar mais de 6.500 toneladas. A produção anual recorde foi em 2008 com 94,7 bilhões kWh
Vista de cima da barragem. À esquerda Brasil e à direita Paraguai. A água que passa pelas turbinas é liberada abaixo do nível do rio, causando pouca movimentação e agressão ao leito do rio.
O eixo de uma das unidades geradoras (unidade 14) em funcionamento. O eixo é feito de aço, com cerca de 3 metros de diâmetro. O giro é tão intenso, que a estrutura permanece em constante vibração devido às dimensões das peças.
Esta é a sala de controle da hidrelétrica. No início das operações, os controles eram analógicos, porém hoje tudo é operado através de computadores. Os controles antigos são mantidos para o caso de pane no sistema digital. Nesta sala, assim como em toda a usina, trabalham sempre brasileiros e paraguaios em mesmo número, garantindo a binacionalidade da empresa.
A divisa Brasil/Paraguai passa por dentro da usina. À direita Brasil, à esquerda Paraguai. Esta marca também divide a sala de controle ao meio, representando a participação dos dois países na administração e controle.
Esta é a sala de controle de entrega de carga, onde são controlados e visualizados todos os dados sobre a produção de energia pelas unidades geradoras e sobre o consumo e necessidades energéticas dos dois países. Como metade da produção pertence por direito ao Paraguai, metade da energia é gerada em 50 Hz, frequência utilizada no Paraguai, e a outra metade é gerada em 60 Hz, frequência utilizada no Brasil.
A barragem tem forma triangular quando cortada transversalmente, o que faz com que seu interior seja oco. Apesar disso, as paredes na base da estrutura chegam a 15 metros de espessura de puro concreto armado.
Aproveitando que estávamos na cidade de Foz do Iguaçu, visitamos o parque nacional do Iguaçu, onde ficam as Cataratas do Rio Iguaçu.
As Cataratas do Iguaçu foram declaradas pela Unesco como patrimônio nacional da humanidade e como uma das 7 maravilhas na natureza.
A passarela construída entre as rochas dão uma visão privilegiada das quedas d'água
